domingo, 29 de maio de 2016

Seminário de Interação

Para o Seminário de Interatividade, cada grupo deveria escolher dois projetos que considerasse mais interativos, um que estivesse dentro das indicações dos professores e outro que fosse encontrado a partir de uma pesquisa feita pelos integrantes do grupo.

O primeiro projeto escolhido pelo meu grupo foi o “Microphones” (2008), de Rafael Lozano. Essa obra consiste numa instalação em que microfones de alturas variadas são dispostos em roda. Cada um deles é programado para grava a voz das pessoas que falam e, imediatamente, reproduzir a gravação anterior de alguém que esteve ali. Acreditamos que a obra fosse interativa porque conseguia estabelecer algum contato, mesmo que por voz gravada, entre as pessoas. Os visitantes são convidados a falar nos microfones e começam por sons aleatórios ou por um simples “oi”, “quem está aí”. Quando percebem que o que dizem será reproduzido para alguém que use o mesmo microfone depois, começam a mandar recados, fazer piadas, contar histórias. Apesar disso, a obra não incentiva a interação entre as pessoas que estão presentes na sala por que cada uma acaba muito focada no próprio microfone.

"Microphones", de Rafael Lozano.
 O segundo projeto foi o "Shift", desenvolvido pelas alunas Luisa Gierhardt e Tina Strack, da Universidade de Ciências Aplicadas de Mainz. O objeto consiste em bancos que possuem um sistema de compressão de ar. Por meio desse sistema, ao sentar, o banco abaixa e, quando outra pessoa senta em outro banco, o primeiro sobe e o segundo abaixa. Isso causa surpresa e pode estimular a interação por que, sem querer, ao sentar, uma pessoa interfere no lugar onde a outra está sentada. É um objeto de fácil entendimento para os usuários. Porém, se existe um grande fluxo de pessoas sentando e levantando dos bancos, é muito provável que uma pessoa não queira mais ficar sentada, principalmente se estiver lendo ou usando celular.

"Shift", de Luisa Gierhardt e Tina Strack.

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