Após a finalização dos objetos cada aluno elaborou uma crítica ao objeto interativo do colega de modo que todos fossem comentados e todos pudessem ter uma visão mais afastada do seu trabalho. As críticas se basearam nos conceitos de interatividade e da lógica programática.
O objeto que comentei foi o do Rogério Ribeiro.
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Objeto de Rogério Ribeiro. |
O objeto das três esferas é reativo quando manuseado por uma só pessoa: ele apenas responde aos movimentos e ao toque com som e luz e ao aproximar uma esfera da outra também há resposta luminosa e sonora. As respostas se dão por meio de sensores de movimento, de luz, reed switches e botões de pressão. Durante o manuseio percebi que não conseguia carregar as três esferas ao mesmo tempo e isso me impulsionou a chamar mais alguém para interagir junto com o objeto. Essa foi uma forma, proposital ou não, de fazer a interação entre duas pessoas acontecer por meio da interface e, a partir de então, ele se aproxima um pouco mais da dialógica. Acredito que, apesar de as esferas incitarem o uso por mais de uma pessoa, isso pode mesmo assim não acontecer e o objeto continuar apenas reativo. Além disso, quando ocorre a interação entre duas ou três pessoas, essa interação ainda não é tão rica como poderia ser. O fato de ele ainda ser reativo faz com que a interação não se mantenha por muito tempo e passe a depender muito de quem usa e não mais tanto do objeto. Apesar disso, ele é um dos mais bonitos e atrativos que encontrei além de muito bem acabado. A interface de interação poderia melhorar se os inputs fossem mais perceptíveis, no caso, eu demorei a entender como funcionava e qual era a resposta do sensor de luminosidade. Isso ocorreu porque havia muitas formas diferentes de input e output que se misturavam e passavam a não se distinguir mais, fazendo com que o som e a luz parecessem ser uma resposta apenas do movimento e, às vezes, aleatória.
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